a quem passou nas nossas vidas:
― Olá, Pepê Aiá! Como vai você?
Benção, ó Rua Caládia
– presépio de crianças –,
que lá vem outro sol
do mais incauto brilho;
que lá vem outra raia
do mais ávido empino;
que lá vem Pepê Aiá!
— Leia aqui, Pepê Aiá,
nesta folha tão branca
quão vida de criança.
E ele se curva e lê:
— Pê-pê-ai-á-pê-pê
ai-á-pê-pê-ai-á...
Erudito de outrora,
é Pêpê às crianças
a bola da criança,
a bola da criança,
um riso de criança.
Bênção, ó Rua Caládia,
– presépio de saudade -,
em que se fez Pêpê
numa aurora risonha,
num repicar dos sinos
da infância que’inda soa.
— Pêpê, onde tu andas?